Muito tem se falado sobre a ingestão de óleos essenciais. Nós viemos aqui explicar o porquê.
A ingestão de óleos essenciais existe, sim. Mas é em alguns casos, em uma dosagem muito baixa. Se já funciona com o uso tópico ou inalação, não é sugerida a ingestão do óleo.
Mas será mesmo que óleos essenciais, quando ingeridos, são tão perigosos assim? Vem comigo que eu vou esclarecer tudo!
Recentemente, saiu uma notícia no Portal Zap.aeiou falando que estão surgindo pessoas envenenadas com óleos essenciais e que pode ser fatal.
Qual o problema desse tipo de notícia?
A notícia pega uma meia verdade e transforma em uma verdade absoluta. É aí que você, como aromaterapeuta ou estudante, vai raciocinar e vai entender o que é uma meia verdade e o que é uma verdade absoluta.
Toda substância pode provocar algum tipo de efeito colateral. Estatisticamente, isso é medido por porcentagem. Então tantos por cento de pessoas que usam tal substância teve algum tipo de reação adversa.
Com óleos essenciais é a mesma coisa. Existe uma porcentagem esperada da população que usa óleos essenciais e têm algum tipo de efeito colateral. Isso é esperado.
Com a popularização da aromaterapia, cada vez mais pessoas estão usando óleos essenciais. Com isso, o número absoluto de pessoas que apresentam algum tipo de efeito adverso aumenta, porque mais pessoas estão usando, então mais pessoas vão ter algum tipo de efeito colateral.
No caso da ingestão de óleos essenciais, existe um risco inerente. Só que a própria notícia descreve que há por volta de 4 mil casos de envenenamento por óleos essenciais na Austrália, registrados no último ano.
Você sabe quantas pessoas morreram na Austrália devido a erros médicos no ano passado?
Quase 20 mil pessoas!
Segue-se a isso uma propaganda alardeando que 4 mil pessoas tiveram algum tipo de efeito colateral com óleos essenciais. Não foram 4 mil mortes, foram 4 mil casos de efeitos adversos.
Então, tome muito cuidado com esse tipo de notícia! Por causa desse tipo de notícia, provavelmente se fala por aí que a aromaterapia não funciona, difamando um trabalho que é feito com tanta qualidade e seriedade, que pode acabar se perdendo, porque a informação não está sendo passada de maneira correta.
Óleos essenciais geram efeitos colaterais, podem dar algum tipo de reação adversa sim, pois todo tipo de substância química pode, mas comparando com outros tipos de medicamentos, como o próprio paracetamol, a dipirona, entre outros medicamentos utilizados no dia a dia da população, os óleos essenciais são muito mais seguros. Eles são muito mais leves, até mesmo para você ingerir.
Lembrando que tudo em excesso pode levar a algum efeito adverso. Por isso que eu convido você a estudar aromaterapia.
Entenda a ciência por trás da aromaterapia
As pesquisas científicas se iniciam com as opiniões de especialistas e estudos em animais de pequeno porte.
Atualmente, a ingestão de óleos essenciais está nessa fase. Existem ebooks, livros e especialistas que indicam a ingestão de óleos essenciais. Ainda não foram feitos testes em animais para comprovar a ingestão de óleos essenciais.
Depois disso, virão os testes com grupos controles e com óleos essenciais específicos. Tem que ser analisado todo o contexto e depois fazer novas pesquisas para ser divulgada qualquer coisa.
A indústria farmacêutica não tem interesse nesse tipo de pesquisa, por isso elas demoram para serem feitas!
Esse assunto é um pouco pesado e gera um certo debate, mas precisa ser comentado.
Gostou do texto? Então deixa o seu comentário aqui embaixo. Caso você queira saber mais sobre aromaterapia e óleos essenciais, vou deixar o nosso blog aqui, lá você poderá aprender muito mais. Até o próximo post!