No artigo de hoje iremos aprender mais sobre medicina integrativa e aromaterapia.
Novas formas de aplicar a aromaterapia no dia a dia estão surgindo, inclusive quando pensamos na medicina. A medicina integrativa tem como foco a visão integral sistêmica do paciente e contempla tanto as práticas integrativas quanto as alopáticas.
Muitos pacientes buscam tratamentos que vão além da medicina alopática, que é focada no tratamento através de medicações.
Só nos Estados Unidos, 1,5 trilhão de dólares são gastos no tratamento de doenças crônicas através da alopatia. O impressionante é saber que nenhuma fração disso é gasto na promoção da saúde integral.
Desde 1910, o relatório Flexner forçou as escolas de medicina a seguir um estrito protocolo de pesquisa científica convencional. Por conta disso, cerca de 60% das escolas de medicina fecharam. As faculdades que ensinavam naturopatia, homeopatia, quiropraxia, acupuntura e medicina eclética foram as mais afetadas, o que levou ao fechamento dessas escolas.
Porém, esse ramo da medicina, apesar de tudo isso, só vem crescendo e ganhando mais adeptos a cada dia. Parte desse tratamento é a aromaterapia integral sistêmica, que segue os seguintes princípios:
- Paciente e terapeuta são parceiros no processo de cura.
- Usar o melhor do conhecimento científico disponível, respeitando a unicidade de cada pessoa.
- Todos os fatores que influenciam a saúde, bem estar e doença são levados em consideração, incluindo corpo, mente, espírito, família, trabalho, etc.
- O uso adequado de medicina integrativa e alopática pode facilitar o tratamento em casos graves.
- Intervenções naturais e não invasivas devem ser usadas quando possível.
- Uma boa medicina é baseada em boa ciência.
- Atuação prática e pesquisa pragmática fortalecem o novo paradigma.
- Em última instância, os pacientes devem decidir se aderem ou não ao tratamento com base em valores, crenças e evidências científicas disponíveis.
Os aromaterapeutas que trabalham com a medicina integrativa devem ser exemplos de seus princípios e se comprometerem com seu auto desenvolvimento.
Medicina e a aromaterapia integrativa
A aromaterapia integrativa ajuda as pessoas a tratarem seus desequilíbrios de saúde na raiz, com uma abordagem integrativa. Isso inclui uma abordagem terapêutica que leva em consideração não só os aspectos físicos, mas também os aspectos psico-emocionais que podem estar envolvidos nesses desequilíbrios.
Desde as medicinas tradicionais mais antigas, como a chinesa e ayurveda, é possível encontrar essas informações. A doença, quando se manifesta no corpo físico, já atingiu um nível muito mais sutil, que é o nível psico-emocional, pode também ter uma causa alimentar, ou de hábitos de vida. Muitas vezes as pessoas vivem na correria, diariamente lidam com tensões, falta de sono e falta de hidratação. Todas essas particularidades de cada indivíduo, é possível ver e aprender através da aromaterapia.
Outra diferença da aromaterapia integrativa é que ela não é usada para tratar doenças ou sintomas, e sim tratar o indivíduo como um todo. Faz parte disso entender as emoções, como essa pessoa se relaciona com outras pessoas e com o mundo.
Todo esse conhecimento é muito importante para quem quer se tornar um aromaterapeuta ou para quem quer entender melhor os benefícios da aromaterapia.
Para quê servem os óleos essenciais na medicina integrativa?
Isso vai depender muito da abordagem do aromaterapeuta. Há profissionais que querem sanar apenas um problema físico, como tratar dor de cabeça com óleo essencial de lavanda, ao invés de usar os medicamentos tradicionais. Nesse caso, o tratamento com óleos essenciais está somente ligado ao físico.
Podemos trabalhar tanto aspectos emocionais quanto aspectos físicos com os óleos essenciais.
Gostou de conhecer um pouco mais sobre a aromaterapia e a medicina integrativa? No nosso blog falamos mais sobre como a aromaterapia ajuda em diversos tratamentos. Não deixe de conferir!