AROMATERAPIA: OS ÓLEOS ESSENCIAIS NA GRAVIDEZ
Como a Aromaterapia poderia contribuir com o bem-estar da mulher no período de gestação? Tal questionamento é pertinente e já norteou uma série de pesquisas neste sentido, uma vez que o uso dos óleos essenciais na gravidez seja uma realidade inegável, não é verdade?
No entanto, o assunto merece extremo cuidado. Afinal, recorrentemente é divulgado o fato de que há determinados tipos de óleos essenciais que não são indicados para as gestantes devido a possiblidade de efeitos colaterais.
Mito? Verdade?
Seja para aliviar alguns sintomas típicos da gravidez, seja durante o trabalho de parto para minimizar as dores, fato é que a Aromaterapia surge não somente como uma alternativa.
Na verdade, ela atua também como uma terapia agregadora, que se soma aos cuidados e ao acompanhamento médico tradicional.
Será que o uso da Aromaterapia por meio dos óleos essenciais é indicado na gravidez? O que dizem os estudos relacionados com o tema? Quais cuidados são necessários? De que maneiras utilizar os óleos essenciais durante a gravidez?
Quais os benefícios e óleos mais indicados?
Falaremos sobre este tema e trataremos sobre as possíveis respostas as indagações acima, a seguir, continue conosco e tire suas dúvidas!
Aromaterapia na gravidez: aliada na vida da mãe desde a gestação
Antes o parto, durante ou no pós-parto, os óleos essenciais estão presentes na vida das então futuras mamães, muitas vezes desde antes a gestação.
Na verdade, uma série de sintomas que surgem durante a gravidez, como aqueles que indicam depressão, insônia, medo, ansiedade, estresse, e tantos outros, podem ser minimizados com o uso de determinados aromas.
Claro, tudo deve se pautar de maneira cautelosa e com a devida orientação para que seja feito o uso responsável e correto da Aromaterapia e seus óleos essenciais.
Se por um lado, os medicamentos “comuns” implicam na absorção do organismo em relação aos componentes químicos, com os óleos essenciais a ação ocorre no chamado nível neuropsíquico. Dessa forma, há uma “influência” nas chamadas “respostas emocionais”, o que acarreta uma ação veloz nos centros nervosos do indivíduo.
Uma pesquisa apontou que “¹A dor, a ansiedade e o medo foram menores para 86% das mulheres que receberam a intervenção da Aromaterapia”.
Formas seguras de utilizar óleos essenciais na gravidez
Acredito que um dos primeiros cuidados em relação ao uso assertivo da Aromaterapia durante a gestação e após o parto, se refere a segurança do uso dos óleos essenciais.
Em linhas gerais, as formas de utilização seguras são:
Aromaticamente – por meio da inalação do vapor dos óleos. Em geral, com o auxílio de um difusor aromático;
Topicamente – o uso tópico dos óleos essenciais se dá por meio da diluição e aplicação no corpo da gestante. Dessa forma, as propriedades dos óleos essenciais são absorvidos pela pele.
Em relação à diluição, ela deve ser realizada com ajuda dos chamados “óleos transportadores”. É o caso do óleo de amêndoa, azeite ou até mesmo do óleo de coco. De acordo com os especialistas, é importante seguir as instruções de uso descritas no frasco ou ainda aquela prescrita por um profissional da área.
Em linhas gerais, a diluição segue o seguinte padrão:
Durante a gravidez – 1-2% (1-2 gotas por colher de chá);
Trabalho de parto – 3% (3 gotas por colher de chá);
Pós-parto – 2-3% (2-3 gotas por colher de chá).
Se você estiver se perguntando: “Sou gestante, posso ingerir óleos essenciais?”, a resposta é NÃO SE RECOMENDA ESTE TIPO DE USO.
Estudos e contraindicações
De acordo com matéria publicada pelo site “²Nós e o Davi”, assinada pela Farmacêutica Bioquímica (Analisa Clínica) e Fitoaromaterapeuta Lisiê Silva Dalsasso Joaquim, no primeiro trimestre da gestação a Aromaterapia não é indicada.
Após os 3 primeiros meses, o ideal é que ao fazer o uso dos óleos essenciais, a gestante o faça com o conhecimento do obstetra e acompanhamento de uma aromaterapeuta de confiança.
No tocante as pesquisas relacionadas com o tema, uma das mais importantes foi realizada no Hospital John Radcliffe, localizado na região de Oxford na Inglaterra.
O estudo incluiu 8058 mulheres em trabalho de parto normal ou cesariana e durante 8 anos, avaliou os efeitos dos óleos essenciais em sintomas como:
- Dor, medo e ansiedade (usando óleos essenciais de Lavanda, Camomila Romana e Rosa);
- Náusea e vômito (Hortelã pimenta);
- Amenizar estresse no parto (aroma de Eucalipto, Limão e Mandarina.
O estudo indicou resultados positivos nestes quesitos acima. Além disso, óleos essenciais de Tangerina, Laranja e Lavanda mostraram-se benéficos tanto para a mãe quanto para o bebê.
Para maiores informações sobre os efeitos da Aromaterapia no parto, recomendamos a leitura do artigo:
BURNS, Ethel; BLAMEY, Caroline; LLOYD, Andrew. Aromatherapy in childbirth: Na effective approach to care. British Journal of Midwifery 8(10):639-643 · October 2000
Ele está disponível no link: https://www.researchgate.net/publication/272450347_Aromatherapy_in_childbirth_An_effective_approach_to_care
Você é gestante ou conhece alguém que é? Já pensou em lidar com as questões da gravidez com ajuda da Aromaterapia? Conte pra nós e se tiver dúvidas, entre em contato com nossa equipe de atendimento, beleza?